terça-feira, 21 de abril de 2009

Amor singelo

Amor singelo


Tenho medo deste amor enleado
Sinto nostalgia pela tua ausência
Mesmo assim uso esta aflição
Em poesias que saem do coração.

São rimas que traduzem ternura
De um amor nascido na doçura
Onde o lirismo aos poucos flutua
Desnudando uma alma quase pura.

Quero registrar em livros
A beleza deste sentimento
Para que a memória não apague
A felicidade dos bons momentos.

As poesias podem ser mal escritas
Sem as métricas das boas rimas
Não importa como as julgam
Nem as críticas me desanimam.

Nelas está o carinho de um sorriso
Que ao amanhecer mudam o siso.
De um simples e calmo trovador
Que nesta vida conheceu o amor.

Um amor puro e singelo,
De abraços e beijos trocados
Na distância ou ao lado
O tornou cada vez mais belo.

Síglia M. de Oliveira Santos

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