segunda-feira, 27 de abril de 2009

A lua


Uma bela paisagem sempre atrai
Até os que não amam a natureza
Se deliciam vendo a lua
Nos arbustos escondendo sua beleza.


Eu me perco nos pensamentos
Cada vez que olho para o alto
Tento descobrir os segredos
Da sua luz no asfalto.


Encanta-me a sua cor prateada
Ao surgir no horizonte
Quando o sol se põe a lua vem
Majestosa senhora dos amantes.


Ah! Quanto encanto na natureza
Quantos segredos são indecifráveis
A lua nos olha e nos sorri...
Enviando-nos recados sem fim...


Síglia M. de Oliveira Santos (livro-5)

sábado, 25 de abril de 2009

Você em meus sonhos



Você em meus sonhos

Sou uma poetisa que te tenho
Em meus sonhos, neles
Acompanhas minhas alegrias
Compartilhas das minhas fantasias
Nunca antes imaginados.
Faz-me sorrir, mesmo quando estou triste
Fortaleces minha alma com palavras
Escritas, que ao decifrar,
Ficam gravadas, em minha memória.
Não sei quando vou despertar,mas
Na hora que este sonho acabar,
Uma certeza ficará:
Foi muito bom te amar!

Síglia M. de Oliveira Santos ( poesia do livro 2)

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Vento




Vento


Caminhei pela praia
Enquanto caminhava
Com o vento conversava
Perguntei, por onde andavas,
Em quem pensavas
Perguntei das tuas alegrias
Dos teus desejos
Dos teus medos
Perguntei a quem entregavas
Os teus carinhos, os teus beijos.
Eu queria saber da tua vida
Do teu pensamento
Das tuas tristezas
Perguntei se teus olhos sorriam
Quando lembrava de mim
O vento me acariciava a face
E a cada pergunta que eu fazia
Ele apenas me sorria
Como se não pudesse revelar
Alguns dos teus segredos.
Mesmo assim continuei conversando
E antes que le se fosse de vez
Pedi que levasse uns recados
Quando o encontrasse parado
Pensando em algo do passado.
Pedi a ele que falasse
Da minha saudade...
Dos agrados
Dos abraços
Dos beijos demorados
Dos meus anseios
E do medo de morrer
Sem nunca mais vê-lo.
Pedi a ele também
Que levasse meu cheiro
Que inebria
Que encanta
Que envolve
E quando ele já ia partir
Pedi que voltasse um dia
E que me falasse
Do embaraço que causou
Todos estes meus recados
Vento vai depressa
Mas não demora por lá
Pois pode ser tarde
E meu tempo curto
E quem sabe?
Não me encontre mais
Neste lugar.
Vai vento e volta já.




Síglia M. de Oliveira Santos



quinta-feira, 23 de abril de 2009

Hoje



Hoje quero:
Olhar pela janela e sentir
O aroma das rosas
O perfume da relva
Quero ver o mar,
O sol brilar
E ouvir um pássaro cantar.


Hoje quero:
Olhar as estrelas do céu
Tirar o meu rosto do véu
E murmurar pro vento:
Vai, encontra meu amado:
E diz a ele
Pra não ficar tão calado.


Hoje quero:
Sorrir...cantar
Dançar
Depois dormir
E com ele sonhar.


Síglia M. de Oliveira Santos

quarta-feira, 22 de abril de 2009

O choro da poetisa


O Choro da poetisa

Um dia alguém me olhou nos olhos e perguntou:
Por que choras, poetisa?
Então respondi com uma torrente de lágrimas
Que escorria sobre minha face.
Choro sim,
Pela saudade da infância
Pela lembrança da adolescência,
Pela saudade da pureza do primeiro amor
Pelas desventuras por que meu coração passou.
Choro por ter brincado pouco
Choro por não ter estudado mais,
Choro por ter dito tantos nãos,
Quando poderia ter dito sim
Choro pelas loucuras que não cometi.
Pelos desejos não realizados
Pelos sonhos interrompidos,
Pelas mágoas guardadas
Pelos amigos perdidos...
Choro pelos desencantos
Pelos poemas mal escritos
Pelos poemas que não escrevi,
E pelos que não tive coragem de assinar.
Choro pela saudade de um passado feliz
E por um amor que quase perdi.
Choro, amigo e como choro!...
Percebi que o tempo é implacável,
Ele não passa..., nós é que passamos.
Hoje não sei quanto tempo me resta
E após esta lavagem da alma
Com as lágrimas da vida,
Vou viver cada minuto presente
Feliz..alegre e sorridente.
Não permitindo assim,
Que a solidão se aposse de mim.

Síglia M. de Oliveira Santos ( poesia do livro-2)

O barco da saudade


O barco da saudade


O barco da saudade vai passando
E em cada porto vai parando...
Muitos corações solitários
Nele vão embarcando.


O barco da saudade vai levando
A tirsteza de ontem,
A incerteza de hoje
E a esperança do amanhã.


No barco da saudade
Tudo é diferente,
O coração vai mais triste
E o olhar nunca mente.


Quando o barco da saudade
Dirigir-se ao porto da alegria,
É porque a felicidade
De longe se anuncia.


Síglia M. de Oliveira Santos (poesia do livro-2)

terça-feira, 21 de abril de 2009

Absurdo


Absurdo

Vou te falar um dia.
Ao som de um violão
Na penumbra de um jardim
De muitas rosas vermelhas
Espalhadas pelo chão.

Rindo feita criança
Lá direi ao teu ouvido
Eu te amo querido
Isto talvez nem te faça sentido.

Tu ficarás encabulado
E ao mesmo tempo encantado.
Após toda a surpresa
Dirás num sussurro:
Oh! Que delicioso absurdo!

Síglia M. de Oliveira Santos

Esqueci o violão


Esqueci o violão

Esqueci o violão sobre a mesa
Esqueci as notas da canção
Só não consigo esquecer
Os poemas feitos pra você.

São palavras doces
Que saíram do coração
São frases detalhadas
Que exprimem minha paixão.

Os poemas viraram canções
Os sons vieram do além
Não sei quem os trouxe
Se uma nuvem passageira
Ou uma saudade sem fim.

Síglia M. de Oliveira Santos



Amor singelo

Amor singelo


Tenho medo deste amor enleado
Sinto nostalgia pela tua ausência
Mesmo assim uso esta aflição
Em poesias que saem do coração.

São rimas que traduzem ternura
De um amor nascido na doçura
Onde o lirismo aos poucos flutua
Desnudando uma alma quase pura.

Quero registrar em livros
A beleza deste sentimento
Para que a memória não apague
A felicidade dos bons momentos.

As poesias podem ser mal escritas
Sem as métricas das boas rimas
Não importa como as julgam
Nem as críticas me desanimam.

Nelas está o carinho de um sorriso
Que ao amanhecer mudam o siso.
De um simples e calmo trovador
Que nesta vida conheceu o amor.

Um amor puro e singelo,
De abraços e beijos trocados
Na distância ou ao lado
O tornou cada vez mais belo.

Síglia M. de Oliveira Santos

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Incógnitas


Incógnitas


A vida é um conjunto

De ter e não saber,

De saber e não ter.

A vida é formada deEquações...

Inequações..Frações...

Sistemas..Razões...Proporções.

Mistura de emoções.

São tantas as questões

Que muitas vezes

Mal sabemosSomar ou subtrair.

Multiplicar ou dividir.

Mesmo assim

Queremos a vida entender.

O melhor seria

Deixar o barco correr,

E não tentar desvendar

O mistério e o prazer

Que há na vida de cada Ser.

A vida é um conjunto de incógnitas

Sendo que cada uma delas

Surgiu de diferente função.

No final, a vida se vai,

Com o parar do coração.

E sempre ficará o mistério:

Têm-se outra vida? ou Não?...
Síglia M. de Oliveira Santos (poesia do livro-2)

A Chave


A chave que você me deu

Abriu a porta da curiosidade,

Eu por ela entrei,

Descobrindo uma verdade.

Sei descrever meu pensamentos

Em versos e prosa e gostei,

De ativar certos sentimentos.

Você é um chaveiro especial,

Aos poucos se tornando real

Agora estou precisando que me dê

A chave do seu portal

Para eu poder entrar

No seu recanto principal.

Síglia M. de Oliveira Santos ( poesia do livro-1)

A vida


A vida

A vida é um poema
Que começa ao nascer
Passa por muitas etapas
E um dia se faz morrer.

O poema da vida
Nem sempre são flores
Muitas vezes são feridas
Ou lembranças de amores.

Os momentos instáveis
Que surgem na vida
São pequenas lições
A serem aprendidas.

Na última estrofe
Do poema da vida
Ficam nas entrelinhas
As coisas não vividas.

Síglia M. de Oliveira Santos ( poesia do próximo livro)

Às vezes


Às Vezes


Às vezes me vejo andorinha

"Livre, Leve e solta".

Outras vezes "prisioneira"

De portas abertas, sem liberdade,

De escrever o que penso,

O que sintoE quando tento,

Logo ao lixo, dispenso...

O bom mesmo é quando estou,

Em estado de pássaro

 Sem rumo certo,

Sem medo de opiniões

Nem de frustrações

Nesses momentos, sou mais pura,

Sincera, mais alegre...

Sinto-me leve para voar

Em pensamentos

Sinto-me tranqüila para sonhar,

E livre para amar!

Síglia M. de Oliveira Santos ( poesia do livro 3)