quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O tempo passou rapidamente


O tempo passou rápido demais
E não desfez o sentimento por ti
Cada amanhecer que surgia
Lembrava, mas fingia...

Cada flor que brotava
Escrevia uma poesia
Que a ti dedicava
Mas dizia que era mentira

Cada chuva que caia
Pela janela olhava
Para as gotas dágua dizia
Que ainda te amava.

Em cada anoitecer enluarado
Olhava para o céu
E para as estrelas que brilhavam
Dava um sorriso de mel.

Assim os anos passaram
Sorrateiramente...
Zombando dos muitos amores
Espalhados e descrentes.

Síglia Maria de Oliveira Santos

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