
O tempo passou rápido demais
E não desfez o sentimento por ti
Cada amanhecer que surgia
Lembrava, mas fingia...
Cada flor que brotava
Escrevia uma poesia
Que a ti dedicava
Mas dizia que era mentira
Cada chuva que caia
Pela janela olhava
Para as gotas dágua dizia
Que ainda te amava.
Em cada anoitecer enluarado
Olhava para o céu
E para as estrelas que brilhavam
Dava um sorriso de mel.
Assim os anos passaram
Sorrateiramente...
Zombando dos muitos amores
Espalhados e descrentes.
Síglia Maria de Oliveira Santos
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