quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Amor inexplicável


Que amor é este?
Que insiste em ficar no peito
Que não vê nenhum defeito
Que massacra...Que fere...Que mata
E finge que tudo está perfeito.

Que amor é este?
Que desnuda a alma
Que desalinha a poesia
Que se encanta na sintonia
E procura a harmonia.

Que amor é este?
Que reclama de tudo
Que silencia o passado
Que esconde a raiva
O ciúme...O grito...
Depois chora escondido.

Que amor é este?
Que não deixa pensar...
Que vai pra longe...
Que transpassa o tempo
Que inventa argumentos
Pra não renunciar.

Que amor é este?
Que perde a luta
Não arranca da alma
Nem desprende do peito
A sensação de loucura
Com forma de ternura.

Que amor é este?
Que esquece a razão,
Que leva a um rio de lágrimas
Sem perguntas...Sem resposta.
Querendo apenas emoção.

Que amor é este?
Que por mais que tente,
Parece nunca vai terminar
E cada dia que passa,
Torna-se mais resistente.

Que amor é este?


Síglia M. de Oliveira Santos ( livro-4)

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Alma de poeta




Da alma humana pouco se entende
A dos poetas ninguém compreende
São almas desprovidas de ódios
De rancores e dores aparente.

Umas perdidas na vida
Desencontradas como ondas do mar
Outras são suaves como brisa
Chegando feito anjo no lar.

Alma de poeta guarda no peito
Algumas tristezas secretas
E somente nas noites de luar
Deixa o coração extravasar.

Se de alma alguém entendesse
Veria que a do poeta é triste
Por saber que a rosa chora
E a ela ninguém consola.

Desnudar a alma do poeta
É o mesmo que invadir
O mais belo do seu ser
É matar o seu viver.

Síglia. M de Oliveira Santos

Ofereço esta poesia ao amigo André RS(senador) rsrsrs

escrita em 08/12/09 às 17h